Oração - Pai Nosso

Pai Nosso, que estais no Céu. Santificado seja o Vosso Nome. Venha a nós o Vosso Reino. Seja feita a Vossa Vontade, Assim na Terra como no Céu. O Pão-Nosso de cada dia nos daí hoje. Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do Mal. Amém

Notícias

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Coordenador Pedagógico Apaixonado


              Aqui vão 25 dicas que, se praticadas diariamente, garantirão o seu nome no Hall da Fama junto aos Alunos, Pais e Direção da Escola.
Aprenda o nome dos seus alunos
Lembre a data de aniversário deles
Pergunte como eles estão e/ou como se sentem
Olhe nos olhos quando conversar com eles
Ria junto com eles
Diga-lhes o quanto você gosta de estar com eles
Encoraje-os a pensar grande
Incentive-os a persistirem e celebre os resultados
Compartilhe do entusiasmo deles
Quando estiverem doentes envie uma carta ou um bilhete
Ajude-os a tornarem-se experts em algo
Elogie mais e critique menos
Converse a respeito dos sonhos ou do que os afligem
Respeite-os sempre
Esteja sempre disponível para ouví-los
Apareça nos eventos que eles realizarem
Encontre interesses em comum
Desculpe-se quando fizer algo errado
Ouça a música favorita deles com eles
Acene e sorria quando estiver longe
Agradeça-os
Deixe claro o que você gosta neles
Recorte figuras, artigos de revistas que possam interessá-los
Pegue-os fazendo algo certo e cumprimente-os por isso
Dê-lhes sua atenção individual

PROFESSOR, esses 25 comportamentos traduzem a essência do que é criar um relacionamento baseado no amor e não na nota bimestral. Coloque em prática essas dicas e veja a mudança no comportamento dos seus alunos.

10 conteúdos indispensáveis à formação do coordenador pedagógico!


Além de aumentar a oferta de formação continuada para os coordenadores pedagógicos, deve-se investir na qualidade dos conteúdos!
1- Identidade profissional
Para acertar o foco, ele precisa entender sua função na escola. Eliane Bruno lembra de um programa de formação da qual participou em que, por sua importância, um semestre era dedicado ao tema: “Induzíamos a uma reflexão sobre as atribuições do coordenador usando leituras de experiências práticas e promovendo um diálogo com a teoria.” Para ela, a troca de experiência entre os pares nos encontros ajudou a atingir a meta.
2- Concepção de formação
Se essa é a essência do trabalho da coordenação pedagógica, quem a exerce tem de ter consciência de que não basta encaminhar os docentes para cursos da Secretaria ou repassar programas prontos. O trabalho do dia a dia deve incluir o monitoramento constante das práticas em sala de aula. “A melhor forma de disseminar a ideia é debatê-la em encontros periódicos com profissionais da rede”, diz Cybele.
3- Relações interpessoais
Para ser articulador e formador, ele deve saber se relacionar bem. Só assim conseguirá observar a aula sem parecer um fiscal intrometido, apresentar críticas sem despertar raiva e integrar um professor novato. Para desenvolver a habilidade, é possível usar diferentes linguagens, como filmes e literatura, para aguçar a percepção e as capacidades de observação e de escuta. Pode-se recorrer à memória, induzindo cada um a lembrar vivências da sua trajetória e compartilhá-las com os colegas.
4- Liderança e condução de grupo
O líder pedagógico tem de ter competência para conduzir a equipe em reuniões de trabalho, conquistando a adesão de pessoas. Quem pensa não ter essa habilidade pode aprender. Há diferentes estilos de liderança e conhecê-los é a forma de buscar identificação com um e adotá-lo. E vale incluir na formação do coordenador o estudo de teorias e técnicas sobre o funcionamento de grupos – para saber, por exemplo, como alguém de personalidade marcante influencia os demais.
5- Planejamento
Elaborar uma pauta produtiva para os horários de trabalho coletivo e para reuniões setorizadas, orientar os professores a planejar as aulas, o semestre e o ano e criar estratégias para melhorar o trabalho em sala de aula. O coordenador aprenderá tudo isso se contar com uma orientação técnica contínua, que funcione nos moldes de uma tutoria. No dia a dia, o supervisor pode fornecer conhecimentos gerais sobre planejamento e apresentar bons modelos.
6- Estratégias de avaliação
Para ajudar os docentes a aprimorar o trabalho, o coordenador precisa saber observá-los em aula, analisando o conhecimento do conteúdo, a forma como ele é ensinado e as interações. A supervisão em serviço, como uma tutoria, é a melhor forma de fornecer parâmetros para ele criar suas ferramentas de acompanhamento.
7- Instrumentos metodológicos
Alguns documentos são essenciais para o líder da equipe docente. Explicar quais são eles e como guardá-los é indispensável quando se deseja um coordenador competente. Os planejamentos dos docentes, por exemplo, dão pistas sobre as necessidades de ensino que precisam ser supridas e devem ser arquivados, assim como o portfólio de cada turma, com relatos, fotos, produções dos alunos, registro de dúvidas e notas sobre avanços, que ajuda a avaliar a evolução de uma classe. Tudo isso pode ser arquivado por data ou tema. A Secretaria de Educação pode organizar seminários sobre o tema, mas é fundamental que os supervisores técnicos detectem as deficiências particulares no uso dessas ferramentas.
8- Conhecimentos didáticos
Só conhecendo as peculiaridades das diferentes fases de desenvolvimento da criança e do adolescente e a forma como se aprende em cada uma delas o coordenador é capaz de avaliar se os métodos usados em sala de aula são apropriados. Ele precisa ainda ter clareza sobre os mecanismos de assimilação dos adultos, pois conduz os docentes em um processo dinâmico, no qual eles ensinam e aprendem ao mesmo tempo. Seminários temáticos aumentam a bagagem teórica na área. Mas é a orientação contínua que permite identificar falhas e corrigi-las.
9- Tematização da prática
Consiste na reflexão, à luz de teorias, sobre boas práticas em sala de aula – em geral, gravadas em vídeo. O objetivo é que o docente aprenda vendo modelos, pensando sobre eles e discutindo-os. Cabe ao coordenador fornecer a base teórica e indicar como aquele exemplo pode ser usado em sala. Para evitar constrangimentos, recomenda-se que o coordenador comece a implantar a estratégia usando gravações feitas fora da escola para só depois fazê-las com um docente da equipe com uma atividade anteriormente planejada em grupo. As instruções gerais podem ser fornecidas em um workshop com os profissionais de toda a rede, mas cada coordenador precisará de uma supervisão individualizada para implantar a estratégia formativa em sua rotina.
10- Troca de experiências
Se um professor fez um projeto de sucesso, outros docentes devem conhecer o trabalho. Portanto, o coordenador precisa saber documentar, sistematizar e compartilhar experiências. Isso pode ser feito na escola, com a criação de um arquivo de boas práticas aberto a consultas, ou na internet, com a organização de uma rede colaborativa, da qual docentes de outras escolas podem participar. De novo, poderá aprender a fazer isso com uma orientação individualizada.
Fonte: Revista Nova Escola



COORDENADOR PEDAGÓGICO

Quem faz os craques brilharem
         O filósofo Fernando José de Almeida fala de como o 
    coordenador pedagógico afina o time de docentes da escola

Texto
Foto: Marcos Rosa


Fernando Almeida é vice-presidente da TV Cultura
Não sei se você gosta de futebol. Eu sou um grande fã e, por mais que a ideia pareça um pouco gasta, resolvi iniciar este texto cometendo a imprudência de comparar a escola com uma equipe do esporte. Começo pelos jogadores - alunos, professores, funcionários - e pela torcida - os pais, a comunidade, todos os dirigentes da Educação e a sociedade, muitas camisas incentivando para que o gol da aprendizagem aconteça.

Esse timaço não joga sozinho. Precisa de um presidente - no caso da escola, o diretor. Referência de reflexão e planejamento geral, é ele quem define as decisões mais gerais (o presidente negocia patrocínios, o diretor constrói o Projeto Político Pedagógico e estabelece parcerias), dialoga com a torcida (se o presidente recebe as organizadas, o diretor cuida da articulação com a comunidade) e zela pela agremiação (em seu "clube", o diretor faz a gestão administrativa, de aprendizagem, do espaço e da equipe). 
Mas um time só com presidente seria meio capenga. Equipes de sucesso exigem um profissional que não apenas mergulhe na história do esporte, mas que esteja antenado com as principais novidades na área. Que domine a arte e a ciência do jogo não apenas para chamar a equipe à unidade, estimule-a quando toma um gol inesperado - "Exatamente quando estávamos jogando tão bem!" - ou a modere quando algum jogador se exalta. No futebol, essa pessoa é o técnico. Na escola, é o coordenador pedagógico. 
Para ser bem exercida, a função de coordenador supõe um enorme conhecimento do conjunto da escola. Quem são os alunos? Quais turmas apresentam maior dificuldade (e em quais disciplinas)? Como trabalham os professores? Quais necessitam de maior auxílio na formação em serviço? O que os estudantes estão aprendendo - e o que estamos fazendo para ajudar aqueles que ainda não chegaram ao nível desejado? 
Como se vê, o foco desse profissional aponta fortemente para a gestão da aprendizagem e para a formação dos professores. Isso inclui dominar algumas coisas que nenhuma faculdade ensinou a ele: saber como o currículo foi desenhado, quando e como se articulam as áreas do saber e quais os modelos de avaliação disponíveis. Apesar de não ser uma tarefa fácil, ela é indispensável. É justamente o conhecimento das diferentes disciplinas, de seus objetivos, de suas propostas de recuperação, da bibliografia adotada e das metodologias propostas que conferirá a ele a respeitabilidade dos professores. Isso exige muito estudo. 
Vejo duas grandes perguntas a respeito da atuação do profissional. A primeira: o que, exatamente, ele tem de saber? Eu diria que a boa notícia é que ele não precisa entender de tudo. Sua função primordial é procurar formas de ajudar os professores de todas as disciplinas a avançar. A primeira edição da revista NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR traz um excelente exemplo de como esse auxílio acontece na vida real. A reportagem Documentos em Ordem mostra como a coordenação pedagógica pode orientar a equipe de professores na produção e montagem de portfólios, registros, pautas de observação, diários de aula e notas, registros fundamentais para o trabalho de qualquer docente. 
A segunda pergunta: como (e onde) conseguir esses conhecimentos? Os caminhos são diversos: uma boa visita às livrarias da cidade, uma exploração atenciosa do acervo pedagógico na biblioteca do bairro, programas de formação oferecidos pelas Secretarias e outras instituições e a participação em seminários e congressos - com o compromisso evidente de socializar as informações principais para os demais profissionais da escola. Assim, o coordenador vai constituindo sua figura como um parceiro e um orientador do trabalho docente. 
Para isso tudo, o coordenador tem meios de atuação difusos: a presença nas atividades pedagógicas que alunos e professores promovem, a conversa individual com os docentes e a direção, as apresentações de trabalhos, as organizações de estudos do meio, as visitas e as festas, o material que ele torna disponível na sala dos professores, os avisos que deixa no quadro e até mesmo a sala do cafezinho. Mas ele conta ainda com um momento privilegiado. É o chamado Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC), período de formação em serviço durante o qual seu "jeitão" aparece e se consolida. Ali, o coordenador desenvolve seu máximo trabalho: fazer com que os professores, os verdadeiros craques do time escolar, brilhem (porque são as estrelas e, afinal, cabe a eles preparar as aulas, trabalhar duramente com centenas e centenas de alunos, corrigir provas e trabalhos, extenuar a voz para ser ouvido e ainda readequar suas aulas ao seu plano inicial). 
No HTPC, o coordenador ilumina o trabalho dos docentes, colocando-os como o centro do processo de ensino e aprendizagem: o que cada um deles faz de melhor? O que precisa aprofundar, estudar mais, trocar com os colegas? É possível, por exemplo, levar para esse horário uma prova tão boa, concebida por um dos integrantes da equipe, que mereça ser estudada pelos colegas. 
Atitudes assim põem em relevo a liderança do coordenador pedagógico. Não se trata, aqui, de liderança como imposição, mas como prestação de serviço, que junta as partes dispersas, evidencia as coisas boas, participa do dia-a-dia, avalia rumos, dá ideias com base nas necessidades, estimula práticas criativas de alunos e professores e apoia o diretor para cumprir sua tarefa de construir caminhos para a escola junto com a comunidade. Para retornar à metáfora futebolística, ele é um dos que mais ajudam a bola a correr bem redonda no gramado. Como o técnico, pode até não entrar em campo nem levantar o troféu, mas, sem ele, não existe time campeão.  

Fonte: revista nova escola



sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Você me mostrou o amor


1.   Você foi o sonho mais lindo que eu podia ter
2.    Em seus braços me senti protegida
3.    Com seu calor aquecida
4.    Seus olhos compreendida
5.    E isso jamais esquecerei
6.    Seus beijos ardentes
7.    Faziam minhas pernas tremerem
8.    O coração pulsava forte
9.    O sorriso nos meus lábios eram claros
10.  Existe felicidade sim
11.  Você me mostrou o amor
12.  Me ensinou a te amor
13.  Me ensinou que é preciso sonhar
14.  Com você eu flutuava
15.  Era como andar sobre as nuvens
16.  Era viajar sem sair do lugar
17.  Eu fui tão feliz com você
18.  Que às vezes não acreditava
19.  Quando estava com você o tempo não passava
20. A lua clareava a nossa noite
21.  As estrelas brilhavam
22. Acho que o amor conspirava a nosso favor
23. Nossos olhos brilhantes, cúmplices
24. De um amor inocente
25. De duas vidas transparentes
26. De duas pessoas apaixonadas e amadas
27. Felizes por estarem juntos
28. Nos fez acreditar em uma vida melhor
29. Todo mundo deveria se apaixonar
30. Pelo menos uma vez na vida
31.  Sentir-se amada
Beatriz de Almeida
21/02/2013





quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

TDAH: Saiba identificar se seu filho sofre dessa doença


   Problemas na escola podem esconder doenças graves como dislexia ou TDAH   
Getty Images Marsílea Gombata, do R7

Inquietação, questionamento excessivo, dificuldade na escola e falta de paciência podem indicar que a criança está sofrendo

Inquietação, questionamento excessivo, dificuldade de prestar atenção na aula, distrair-se facilmente e ficar disperso quando o professor explica a matéria. Pouca paciência para estudar, capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo e dificuldade de terminá-las. São características comuns, mas que podem esconder uma criança infeliz, com problemas para lidar com as próprias tarefas e dona de um diagnóstico cada vez mais comum: o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade).
Ao lado da conhecida dislexia (dificuldade na leitura e escrita), o TDAH é um dos principais transtornos ligados à aprendizagem. Presente em cerca de 5% da população, a doença é baseada em três itens principais: desatenção, hiperatividade e impulsividade, e costuma ser mais evidente em meninos do que meninas, alerta a psicóloga Cleide Partel:
— Os meninos enquanto crianças são mais percebidos, já que as meninas são as mais quietinhas e podem passar despercebidas pelos professores. Na idade adulta, no entanto, a proporção é de um homem diagnosticado para cada mulher.
A dificuldade, conta a especialista, surge de atividades demandadas pela escola. Quando a criança está lendo um livro, por exemplo, consegue chegar ao final da página, mas não lembra o que leu e sempre tem de voltar ao início.  Além disso, como não suporta tédio ou tarefas burocráticas e sem criatividade, quem sofre de TDAH foca a atenção somente quando gosta do assunto ou quando é desafiado. Assim, para as matérias que não tem tanto interesse terá de fazer um esforço muito maior do que os outros.
Além dos problemas na vida escolar, a vida profissional também pode acabar prejudicada, explica Cleide:
— É muito comum que seja uma pessoa extremamente impaciente e queira fazer tudo do jeito dela, no tempo dela. Então, costumam não esperar sua vez e querem impor aos outros suas próprias regras. Além disso, mal conseguem esperar o interlocutor terminar de falar e costumam agir por impulsividade, comendo e bebendo muito.
Para a pediatra Maria Aparecida Moyses, que coordena o Laboratório de Estudos sobre Aprendizagem, Desenvolvimento e Direitos do Centro de Investigações em Pediatria da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), mais do que um diagnóstico, essas características mostram que a criança vem enfrentando sérios problemas:
— São manifestações de que algo não vai bem com essa criança e que podem esconder um problema real que não está sendo diagnosticado, como a dislexia.
TDAH X dislexia
O transtorno, no entanto, não deve ser confundido com a dislexia. Enquanto o TDAH se refere ao comportamento e tarefas executivas, a dislexia tem relação com a capacidade de leitura e escrita que interfere diretamente na aprendizagem. Normalmente, quem sofre com a doença, troca ou omite letras e números com frequência. Assim, explica o pediatra Dr. Saul Cypel, membro do Departamento Científico de Pediatria do Comportamento e Desenvolvimento da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), a doença costuma ser diagnosticada quando a criança começa a aprender a ler e escrever:
— A dislexia é um processo de dificuldade severa do aprendizado da leitura, que só pode ser verificada com pelo menos dois anos de alfabetização.
Pais que se veem diante de um filho diagnosticado com dislexia ou TDAH e que está tendo dificuldades para acompanhar o ritmo dos colegas podem se ver às voltas com a seguinte dúvida: é preciso uma escola especial para meu filho? Especialistas, no entanto, são categóricos ao dizer que a resposta é “não”. Eles ressaltam que a maior parte das escolas tem condições de trabalhar em conjunto com os pais e o médico que trata da criança para encontrar soluções às dificuldades cotidianas.
Sem contar que uma escola especial, ressalta Cleide, pode trazer estigmas e fazer com que a criança comece a ser vista como diferente.
Identificação
Diferentemente de muitas doenças neurológicas, o TDAH conta apenas com um questionário de 18 perguntas recomendado pela Associação Americana de Psiquiatria para ser diagnosticado. Para saber se a criança tem TDAH é preciso que os pais fiquem atentos aos seguintes pontos: se seu filho está atrapalhando a aula, se vai mal na escola, se sempre desafia ou enfrenta mais velhos e autoridades, se é uma criança difícil de lidar. Nos adultos, pode haver dificuldade de concentração em palestras, aulas ou leitura, desatenção, relutância em iniciar tarefas que exigem longo esforço mental, problemas com organização, planejamento ou mesmo memória a curto prazo (marcada pela perda ou esquecimento de objetos, nomes, prazos, datas). Além disso, pode vir associado a outras doenças como depressão, transtorno de ansiedade ou distúrbio alimentar.
Uma vez confirmada a existência da doença, no entanto, é importante recorrer a um tratamento multidisciplinar, assessorado por médicos, psicoterapia, orientação aos pais e professores. Quando há necessidade do uso de medicamento — em geral o metilfenidato, comercializado sob o nome de Ritalina —, este deve ser prescrito com bastante critério. O medicamento, alerta Maria Aparecida, é cada vez mais vendido no Brasil, que é atualmente é o segundo maior consumidor do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos:
— A ritalina age como a anfetamina e a cocaína, aumentando a dopamina (neurotransmissor do prazer) nas sinapses e diminuindo a sensibilidade.
Além disso, quando mal administrado, o remédio pode causar alucinação, depressão, convulsão, insônia, confusão mental, levar à perda de peso e atrapalhar o crescimento. A própria bula do remédio indica que ele não deve ser utilizado em crianças menores de seis anos.
O pediatra Dr. Cypel ressalta que o medicamento é uma opção muito criteriosa e eventual, mas que não isenta os pais de rever o processo de desenvolvimento e educação do filho.
— Os pais têm de entender que não podem fazer todos os desejos da criança. Além disso, precisam estimulá-las a conviver com frustrações e mostrar que elas têm tarefas, assim como rotina e horários.
Mas atenção: tentar impor uma lista de cobranças à criança pode apenas agravar a doença. Os pais, de acordo com Cleide, devem aprender a não criticar sempre a criança por seus erros e passar a ressaltar com mais frequência os acertos.
— Do contrário, a criança perceberá que recebe muita atenção dos pais quando faz coisas inadequadas, e isso fará seu comportamento ficar pior.
FONTE: http://noticias.r7.com/saude/tdah-saiba-identificar-se-seu-filho-sofre-dessa-doenca-23102012
Daata: 21/02/2013 às 17:07h

A importância da música na escola

O ensino de música em escolas públicas e particulares de todo o Brasil deverá ser inserido na grade curricular até 2011, onde será cumprida a exigência da lei nº 11.769, que determina que o ensino de música deve ser conteúdo obrigatório na educação básica. Esse ensino integrará as aulas de artes.


Música vem do grego musiké téchne, a arte das musas. É uma forma de arte que se constitui basicamente em combinar sons e silêncio seguindo ou não uma pré-organização ao longo do tempo.
Cada cultura possui suas músicas, seu estilo, suas abordagens e concepções musicais. A música pode ser erudita, tradicional, popular ou experimental e é essa diversidade que estabelece um compromisso entre o músico e seu público.
O ensino de música é um conjunto de práticas destinadas a transmitir através da vivência musical a teoria e prática da música nas correntes gerações e inclui a musicalização, prática instrumental, prática vocal, teoria musical, história da música, percepção auditiva, composição e regência. Ele ajuda também na democratização do acesso a arte e a fortalecer a cultura nacional, possibilitando aos alunos conhecer e interagir com as diversas formas de músicas, além de preservar raízes culturais.


✿ *´¨) ღ 
¸.•ღ´¸.•*´¨) ღ¸.•*¨) Beatriz 
(¸.•´ (¸.•` ¤ (¸.•✿ *¨Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ¨*•.. *¨Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ

VOGAIS

✿ *´¨) ღ 
¸.•ღ´¸.•*´¨) ღ¸.•*¨) Beatriz 
(¸.•´ (¸.•` ¤ (¸.•✿ *¨Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ¨*•.. *¨Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ



Não basta deixar as crianças na escola, tem que participar! Você vai ver que faz toda a diferença!
Reserve um tempinho na sua agenda para conhecer a escola de seu filho e seus professores.
      Saber o que é importante saber sobre a escola. 




entrelinhascombeatriz

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

SÍNDROME DE RETT


O que é a síndrome de Rett?
A síndrome de Rett é uma doença neurológica que afeta principalmente o sexo feminino (aproximadamente 1 em cada 10.000 a 15.000 meninas nascidas vivas), em todos os grupos étnicos.
Clinicamente é caracterizada pela perda progressiva das funções neurológicas e motoras após um período de desenvolvimento aparentemente normal, que vai de 6 a 18 meses de idade. Após esta idade, as habilidades adquiridas (como fala, capacidade de andar e uso intencional das mãos) são perdidas gradativamente e surgem as estereotipias manuais (movimentos repetitivos e involuntários das mãos), que é característica marcante da doença.

Histórico.

Em 1954, o pediatra austríaco Andreas Rett (1924-1997) observou, na sala de espera de seu consultório, duas pacientes sentadas lado a lado, que apresentavam sintomas bem parecidos. Revisando os prontuários de seu consultório, verificou que havia mais seis meninas semelhantes àquelas. Isto despertou nele o interesse em estudar aquela doença neurológica e ele deu início à procura por pacientes que apresentavam sintomas semelhantes.
Em 1966, Dr. Rett publicou os resultados de seu estudo inicial sobre esta "nova" doença e nos anos seguintes novos artigos sobre o assunto. Entretanto, seu trabalho teve pouca repercussão, uma vez que seus artigos foram publicados em revistas científicas em alemão.
Paralelamente, a partir da década de 60, o médico sueco Dr. Bengt Hagberg ( nasc. 1923) iniciou um estudo sobre suas pacientes que apresentavam sintomas semelhantes aos descritos pelo Dr. Rett. Embora seus estudos estivessem sendo realizados de forma independente, estes dois médicos haviam relatado a mesma doença e, em 1983, o Dr. Hagberg publicou o primeiro trabalho científico em inglês sobre esta doença e a chamou de síndrome de Rett. A partir deste momento, a comunidade científica de todo o mundo voltou suas atenções para a síndrome de Rett, na tentativa de determinar sua causa.
Sintomas.
O diagnóstico da síndrome de Rett é baseado na avaliação clínica da paciente e deve ser feito por um profissional habilitado para tal, como neurologistas e pediatras.
Este diagnóstico é feito com base nos critérios diagnósticos estabelecidos, que consistem em:
  
Critérios necessários (presentes em todas as pacientes).

o    desenvolvimento pré-natal (antes do nascimento) e perinatal (pouco tempo depois de nascer) aparentemente normal;
o    desenvolvimento psicomotor normal até os 6 meses de idade;
o    perímetro cefálico (circunferência da cabeça) normal ao nascimento;
o    desaceleração do perímetro cefálico após 6 meses de idade;
o    perda do uso propositado das mãos;
o    movimentos manuais estereotipados (torcer, apertar, agitar, esfregar, bater palmas, "lavar as mãos" ou levá-las à boca);
o    afastamento do convívio social, perda de palavras aprendidas, prejuízos na compreensão, raciocínio e comunicação.
·         Critérios de suporte (presentes em algumas pacientes):

o    distúrbios respiratórios em vigília (hiperventilação, apneia, expulsão forçada de ar e saliva, aerofagia);
o    bruxismo (ranger os dentes);
o    distúrbios do sono;
o    tônus muscular anormal;
o    distúrbios vasomotores periféricos (pés e mãos frios ou cianóticos);
o    cifose/escoliose progressiva;
o    retardo no crescimento;
o    pés e mãos pequenos e finos.
·         Critérios de exclusão (ausentes nas pacientes):

o    órgãos aumentados (organomegalia) ou outro sinal de doenças de depósito;
o    retinopatia, atrofia óptica e catarata;
o    evidência de dano cerebral antes ou após o nascimento;
o    presença de doença metabólica ou outra doença neurológica progressiva;
o    doença neurológica resultante de infecção grave ou trauma craniano.
Evolução clínica.
De acordo com a evolução e sintomas, a síndrome de Rett é classificada em duas formas:
1.    clássica;
2.    atípica.
Na forma clássica, o quadro clínico evolui em quatro estágios definidos:
·         Estágio 1 - de 6 a 18 meses de idade.

o    ocorre desaceleração do perímetro cefálico (reflexo do prejuízo no desenvolvimento do sistema nervoso central);
o    alteração do tônus muscular (às vezes parece "molinha");
o    a criança interage pouco (muitas são descritas como crianças "calmas") e perde o interesse por brinquedos.
Neste estágio, os primeiros sintomas da doença estão surgindo, mas muitas vezes nem são percebidos pelos pais (especialmente se são "marinheiros de primeira viagem") ou pelos médicos (muitos deles desconhecem a síndrome de Rett).
·         Estágio 2 - de 2 a 4 anos de idade.

o    ocorre regressão do desenvolvimento;
o    inicia-se a perda da fala e do uso intencional das mãos, que é substituído pelas esteretipias manuais;
o    ocorrem também distúrbios respiratórios, distúrbios do sono (acordam à noite com ataques de risos ou gritos);
o    manifestações de comportamento autístico.
·         Estágio 3 - de 4 a 10 anos de idade.

o    a regressão é severa neste estágio e os problemas motores, crises convulsivas e escoliose são sintomas marcantes.
o    há melhora no que diz respeito à interação social e comunicação (o contato visual melhora), elas tornam-se mais tranquilas e as características autísticas diminuem.
·         Estágio 4 - a partir dos 10 anos de idade.

o    caracterizado pela redução da mobilidade, neste estágio muitas pacientes perdem completamente a capacidade de andar (estágio 4-A), embora algumas nunca tenham adquirido esta habilidade (estágio 4-B);
o    escoliose, rigidez muscular e distúrbios vasomotores periféricos são sintomas marcantes;
o    os movimentos manuais involuntários diminuem em frequência e intensidade;
o    a puberdade ocorre na época esperada na maioria das meninas.
Nas formas atípicas, nem todos os sintomas estão presentes e os estágios clínicos podem surgir em idade bem diferente da esperada.
Algumas doenças neurológicas compartilham sintomas com a síndrome de Rett e isto pode dificultar o diagnóstico clínico especialmente nos primeiros estágios da forma clássica (ou no caso de formas atípicas). Quando os primeiros sintomas da síndrome de Rett estão surgindo, muitas pacientes são diagnosticadas de forma equivocada como autistas, por exemplo. É importante que os profissionais de saúde estejam atualizados e conheçam sobre a síndrome de Rett para que sejam capazes de realizar o diagnóstico diferencial. Uma vez que o diagnóstico precoce facilita o estabelecimento de uma estratégia terapêutica adequada, a INFORMAÇÃO É FUNDAMENTAL.
Embora ainda não tenha sido descoberta a cura da síndrome de Rett, as pacientes que são acompanhadas de forma adequada podem ter uma vida melhor e mais feliz. E TAMBÉM VALE LEMBRAR: a síndrome de Rett não restringe a expectativa de vida das pacientes.
Causa.
Como falamos no título "Histórico da síndrome de Rett", após a década de 80 foi iniciada a busca pela causa da síndrome de Rett. Várias hipóteses foram propostas para explicar a doença, mas quando vários casos familiares (dentro da mesma família) foram relatados, ficou claro que a doença tinha uma causa genética.
Na década de 90, os pesquisadores estiveram empenhados em descobrir então qual era o gene (um ou vários?) e, no ano de 1999, a equipe chefiada pela Dra. Huda Zoghbi descobriu que a síndrome de Rett é causada por mutações (alterações) em um gene localizado no cromossomo X. Este gene, chamado MECP2 (do inglês methyl-CpG-binding protein 2) - e que nós pronunciamos "mec-pê-dois" - é um gene muito importante no controle do funcionamento de outros genes, desde o desenvolvimento embrionário. Ele codifica (produz) uma proteína (chamada MeCP2) que controla a expressão de vários genes importantes para o desenvolvimento dos neurônios (ou seja, quando e onde estes genes são expressos) em todos os vertebrados. Fazendo uma analogia e simplificando (bastante), a MeCP2 funciona como um dimmer (aquele botão que regula a intensidade da luz) e então podemos explicar a causa da síndrome de Rett da seguinte forma: nas pacientes afetadas pela síndrome de Rett, a MeCP2 não é capaz de funcionar corretamente e todo o desenvolvimento dos neurônios do embrião fica comprometido.
É importante lembrar que mutações no DNA ocorrem em todas as nossa células, ao longo de nossas vidas, todos os dias, sem que possamos saber ou controlar. Portanto, os pais e mães de pacientes afetadas pela síndrome de Rett, assim como pais de pacientes afetados por qualquer doença de origem genética, JAMAIS DEVEM SE SENTIR CULPADOS.
Uma ponta de grande esperança.
Em 23 de fevereiro de 2007 foi publicado um artigo considerado um dos marcos recentes na pesquisa sobre a síndrome de Rett. O artigo relata os resultados da pesquisa chefiada pelo Dr. Adrian Bird, que demonstrou que os sintomas da síndrome de Rett são reversíveis em camundongos. O trabalho consistiu, resumidamente, no uso de uma linhagem de camundongos geneticamente modificada, que teve um trecho de DNA introduzido na região do gene MECP2, o qual teve sua expressão bloqueada, e por consequência os animais apresentavam sintomas da síndrome de Rett. A remoção deste trecho de DNA foi induzida quando os animais receberam injeções de uma droga chamada tamoxifeno e após algumas semanas eles deixaram de apresentar os sintomas.
Estes resultados causaram grande furor entre os pais de pacientes, pois muitos pensaram que havia sido descoberta uma droga para curar a doença. Na verdade, o tamoxifeno fez parte do protocolo experimental do estudo e não é uma cura.
Assim, o que este trabalho evidenciou foi a reversibilidade dos sintomas da doença em modelos animais. Este foi um estudo preliminar e por isso requer aprofundamento. Até chegar às pesquisas com pacientes será uma longa caminhada. Apesar disso, os resultados obtidos pelo grupo de pesquisa indicam que há uma esperança para o desenvolvimento de terapias que possam restabelecer algumas das habilidades das pacientes e, talvez, levar à cura da síndrome de Rett.
05/06/2009 - Leila Schuindt Monnerat.