Oração - Pai Nosso

Pai Nosso, que estais no Céu. Santificado seja o Vosso Nome. Venha a nós o Vosso Reino. Seja feita a Vossa Vontade, Assim na Terra como no Céu. O Pão-Nosso de cada dia nos daí hoje. Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do Mal. Amém

Notícias

terça-feira, 28 de setembro de 2010

É Bom Ser Criança


É bom ser criança,
Ter de todos atenção.
Da mamãe carinho,
Do papai a proteção.
É tão bom se divertir
E não ter que trabalhar.
Só comer, crescer, dormir, brincar.
É bom ser criança,
Isso às vezes nos convém.
Nós temos direitos
Que gente grande não tem.
Só brincar, brincar, brincar,
Sem pensar no boletim.
Bem que isso podia nunca mais ter fim.
É bom ser criança
E não ter que se preocupar
Com a conta no banco
Nem com filhos pra criar.
É tão bom não ter que ter
Prestações pra se pagar.
Só comer, crescer, dormir, brincar.
É bom ser criança,
Ter amigos de montão.
Fazer cross saltando,
Tirando as rodas do chão.
Soltar pipas lá no céu,
Deslizar sobre patins.
Bem que isso podia nunca mais ter fim.

Lembranças infantis





Lembrança com doces para o dia das crianças

Borboleta com Jujuba

Bonecos com o corpo de um saco de balas
Pirulito em forma de flor
 
Pegadas na areia

Uma noite eu tive um sonho...
Sonhei que estava andando na praia com o Senhor e através  do céu, passavam cenas da minha vida.
Para cada cena que passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia: um era meu e o outro era do Senhor.
Quando a última cena passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia e notei que muitas vezes, no caminho da minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia.
Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do meu viver. Isso me aborreceu deveras  e perguntei então ao Senhor:
- Senhor, Tu me disseste que, uma vez que resolvi te seguir, Tu andarias sempre comigo, em todo o caminho. Contudo, notei que durante as maiores atribulações do meu viver, havia apenas um par de pegadas na areia. Não compreendo porque nas horas em que eu mais necessitava de Ti, Tu me deixaste sozinho.
O Senhor me respondeu:
- Meu querido filho. Jamais eu te deixaria nas horas de provas e de sofrimento. Quando viste, na areia, apenas um par de pegadas, eram as minhas. Foi exatamente aí que eu te carreguei nos braços.
 Do livro "Pegadas na areia" - Margareth Fishback Powers - Ed.Fundamento


domingo, 26 de setembro de 2010

Encontro entre provincías Marista

Momento para agradecimentos ao Senhor por mais uma conquista.

Beatriz e o educador Mauro Claúdio

Eu, falando do Protagonismo Juvenil...


Eu e o meu querido Diretor...Lindo ele não...

Eu, orientando os grupos de debate...

Eu e  Silvana a Diretora do Marista Francisco Rivat...
Beatriz de Almeida
INSTITUTO SABER
CURSO: Neuropedagogia e Psicanálise / Gestão Educacional Contemporânea
Turma:”I”
Local: Marista -Taguatinga -DF





Psicanálise e Educação
A psicanálise se apóia
sobre três pilares:
a censura, o conteúdo psíquico dos instintos sexuais e o mecanismo de transferência.


O que é psicanálise? O que diz Freud sobre essa teoria? A psicanálise é um campo clínico e de investigação teórica desenvolvido por Sigmund Freud, médico neurologista. Propõe-se à compreensão e análise do homem, compreendido enquanto sujeito do inconsciente. Essencialmente é uma teoria da personalidade e um procedimento de psicoterapia contudo é inquestionável, em nossos dias, suas contribuições para compreensão da ética, moralidade e cultura humana.
a psicanálise é um método de tratamento para perturbações ou distúrbios nervosos ou psíquicos, ou seja, provenientes da psique; bastante diferente da hipnose ou do método catártico. A terapêutica pela catarse hipnótica deu excelentes resultados, não obstante as inevitáveis relações que se estabeleciam entre médico e paciente. Posteriores investigações levaram Freud a modificar essa técnica, substituindo a hipnose por um método de livre associação de idéias chamado de psicanálise).
O método psicanalítico de Sigmund Freud, consistia em estabelecer relações entre tudo aquilo que o paciente lhe mostrava, desde conversas, comentários feitos por ele, até os mais diversos sinais dados do inconsciente.
 Freud foi um grande estudioso preocupado com as reações humanas, comportamentos. E acreditava que o psicanalista deveria "quebrar" os vínculos, os tratos que fazem ao se comunicar uns com os outros? E como se dava esse processo? Freud não ficava sentado ouvindo e compreendendo apenas aquilo que o seu paciente queria dizer conscientemente, queria muito mais que isso. Deseja ir muito além, como por exemplo desejava  perceber as entrelinhas daquilo que ele o diz. É o que se chama de quebra do acordo consensual, ou seja, havia uma ruptura de campo, pois o analista não se restringe somente aos assuntos específicos, e sim ao todo, ao sentido geral.
E Freud sempre achou que existia um certo conflito entre os impulsos humanos e as regras que regem a sociedade. Muitas vezes, impulsos irracionais determinam nossos pensamentos, nossas ações e até mesmo nossos sonhos. Estes impulsos são capazes de trazer à tona necessidades básicas do ser humano que foram reprimidas, como por exemplo, o instinto sexual.
Diante disso  o psicanalista vai mostrar que estas necessidades vêm à tona disfarçadas de várias maneiras, e nós muitas vezes nem vamos ter consciência desses desejos, de tão reprimidos que estão.
E Freud como sempre excêntrico, ainda supõe, contrariando aqueles que dizem que a sexualidade só surge no início da puberdade, que existe uma sexualidade infantil, o que era um absurdo para a época. E muitos de nossos desejos sexuais foram reprimidos quando éramos crianças. Estes desejos e instintos, sensibilidade sensitiva que todos nós temos, são a parte inconsciente de nossa mente chamada id.Mais o que Freud chama de Id?
 O ID é onde guardamos tudo o que foi reprimido, todas as nossas necessidades insatisfeitas e contrariadas. "Princípio do prazer" é esta parte que existe em cada um de nós. Mas existe uma função reguladora deste "princípio do prazer", que atua como uma censura ante aos nossos desejos, que é chamada de ego. Precisamos desta função reguladora para nos adaptarmos ao meio em que vivemos. Nós mesmos começamos a reprimir nossos próprios desejos, já que percebemos que não vamos poder realizar tudo o que quisermos. Vivemos em uma sociedade que é regida por leis morais, as quais tomamos consciência desde pequenos, quando somos educados.
Freud explica ainda, que a consciência do que podemos ou não fazer, segundo as regras da sociedade em que vivemos é a parte da nossa mente denominada superego (princípio da realidade). O ego, vai se apresentar como o regulador entre o id e o superego, para que possamos conciliar nossos desejos com o que podemos moralmente fazer.
   Para Freud a psicanálise se apóia sobre três pilares: a censura, o conteúdo psíquico dos instintos sexuais e o mecanismo de transferência. A censura é representada pelo superego, que inibe os instintos inconscientes para que eles não sejam exteriorizados. Mas nem sempre isso ocorre, pode ser que eles burlem a censura, por um processo de disfarce, manifestando-se assim com sintomas neuróticos.
  Existem diversas formas de exteriorizarmos nossos instintos inconscientes: os atos falhos, que podem revelar os segredos mais íntimos e os sonhos. Os atos falhos são ações inconscientes que estão em nosso cotidiano; são coisas que dizemos ou fazemos coisa que foi reprimida em algum momento de nossa vida.
   O psicanalista, FREUD, explica que nos sonhos, o nosso inconsciente (id) se comunica com o nosso consciente (ego) e revelamos o que não queremos admitir que desejamos, pelo fato da sociedade recriminar (principalmente os de caráter sexual).
    Os instintos sexuais são os mais reprimidos , visto que a religião e a moral da sociedade concorrem para isso. Mas, é aí que o mecanismo de censura torna-se mais falho, permitindo assim que apareçam sintomas neuróticos. Explicando a sua teoria da sexualidade, Freud afirma que há sinais desta logo no início da vida extra uterina, constituindo a libido.
    Mas o que é a libido? A libido envolve do nascimento à puberdade, períodos de gradativa diferenciação sexual. A primeira fase é chamada de período inicial, onde a libido está direcionada para o próprio corpo, oral e analmente. A segunda fase, o período edipiano, que se caracteriza por uma fixação libidinal passageira entre os 4 e os 5 anos, também conhecida como "complexo de Édipo", pelo qual a libido, já dirigida aos objetos do mundo exterior, fixa a sua atenção no genitor do sexo oposto, num sentido evidentemente incestuoso. Por fim o período de latência, iniciado logo após a fase edipiana, só irá terminar com a puberdade, quando então a libido toma direção sexual definida.
    Esses períodos ou fases são essenciais ao desenvolvimento do indivíduo, se ele as resolver bem será sadio, porém qualquer problema que porventura ele tiver em superá-las, certamente iniciará um processo de neurose.
    Último dos pilares da psicanálise é a transferência, que é também uma arma, um trunfo usado pelos psicanalistas para ajudar no tratamento do paciente. Naturalmente, o paciente irá transferir para o analista as suas pulsões, positivas ou negativas, criando vínculos entre eles. O tratamento psicológico deve, então, ser entendido como uma reeducação do adulto, ou seja, uma correção de sua educação enquanto criança.
    Dessa forma, Freud desenvolveu um método de tratamento que se pode igualar a uma "arqueologia da alma", onde o psicanalista busca trazer à luz as experiências traumáticas passadas que provocaram os distúrbios psíquicos do paciente, fazendo com que assim, ele encontre a cura.

BEATRIZ DE ALMEIDA REIS abreis@marista.edu.br ou beatrizreporter@yahoo.com.br/Pedagoga do Centro Marista Circuito Jovem-DF./ Especialista em Gestão e Supervisão escolar.



quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Eu te desejo o suficiente



Educar

Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu.
O educador diz: “Veja!” - e, ao falar, aponta. O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu. Seu mundo se expande. Ele fica mais rico interiormente...
E, ficando mais rico interiormente, ele pode sentir mais alegria e dar mais alegria - que é a razão pela qual vivemos.
Já li muitos livros sobre psicologia da educação, sociologia da educação, filosofia da educação – mas, por mais que me esforce, não consigo me lembrar de qualquer referência à educação do olhar ou à importância do olhar na educação, em qualquer deles.
A primeira tarefa da educação é ensinar a ver. Os olhos têm de ser educados para que nossa alegria aumente. É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo.
A educação se divide em duas partes: educação das habilidades e educação das sensibilidades. Sem a educação das sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido.Os conhecimentos nos dão meios para viver. A sabedoria nos dá razões para viver.
Quero ensinar as crianças. Elas ainda têm olhos encantados. Seus olhos são dotados daquela qualidade que, para os gregos, era o início do pensamento: a capacidade de se assombrar diante do banal.
Para as crianças, tudo é espantoso: um ovo, uma minhoca, uma concha de caramujo, o vôo dos urubus, os pulos dos gafanhotos, uma pipa no céu, um pião na terra. Coisas que os eruditos não vêem.
Na escola eu aprendi complicadas classificações botânicas, taxonomias, nomes latinos – mas esqueci. Mas nenhum professor jamais chamou a minha atenção para a beleza de uma árvore, ou para o curioso das simetrias das folhas.
Parece que, naquele tempo, as escolas estavam mais preocupadas em fazer com que os alunos decorassem palavras que com a realidade para a qual elas apontam.
As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os olhos.
Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem... O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Quando a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo, e o mundo aparece refletido dentro da gente.
São as crianças que, sem falar, nos ensinam as razões para viver. Elas não têm saberes a transmitir. No entanto, elas sabem o essencial da vida. Quem não muda sua maneira adulta de ver e sentir e não se torna como criança jamais será sábio.


Rubem Alves – Nasceu em 15 de setembro de 1933, em Boa Esperança, Minas Gerais. Mestre em Teologia, Doutor em Filosofia, psicanalista e professor emérito da Unicamp. Tem três filhos e cinco netas. Poeta, cronista do cotidiano, contador de histórias, um dos mais admirados e respeitados intelectuais do Brasil.

Ama a simplicidade
Ama a ociosidade criativa
Ama a vida, a beleza e a poesia
Ama as coisas que dão alegria
Ama a natureza e a reverência pela vida
Ama os mistérios
Ama a educação como fonte de esperança e transformação
Ama todas as pessoas,
mas tem um carinho muito especial pelos alunos e professores
Ama Deus,
mas tem sérios problemas com o que as pessoas pensam e/ou dizem a Seu respeito
Ama as crianças e os filósofos – ambos têm algo em comum:
fazer perguntas
Ama, ama, ama, ama...
"As crianças não têm idéias religiosas, mas têm experiências místicas.Experiência mística não é ver seres de um outro mundo.É ver este mundo iluminado pela beleza..."

domingo, 12 de setembro de 2010

Um pouco de poesia

<><><><>
<>
<><><><>
Beatriz de Almeida
Soneto da amizade

Da janela do meu quarto,

Vejo o céu iluminado,

Vejo Ana Cristina a sorrir

Como um casal enamorado.


Da janela do meu quarto,

Em meio ao temporal,

Vejo passar um lindo barco

Vejo a chuva cair, sinto que Joana está aqui.


Coração apertado, lembro do seu rosto calmo

É Ozângela com seu olhar terno, singelo

Como um anjo abençoado.


Nem frio, nem tempestade, AMIZADE.

Não preciso olhar pela janela

Pra Sentir saudades delas.



    Insensatez


Posso sentir teu olhar

Que não para de brilhar

Posso sentir teu calor

Que me fala sem falar


Querendo e não querendo-te

Lembrando do som que te faz dançar

Sorrindo pra não chorar

Pelas alegrias que não pudemos compartilhar


A dor que por ti senti

Foi a dor de um grande amor

Sinto que ainda está aqui

É dor que entristece a alma

Sentimento que nunca se acalma


Por trás desse jeito tão sério

Sinto cheiro de inocência, mistério

Vejo um menino contente,

Vejo um ser diferente

Que nada mais é senão belo


A leveza do teu ser

É mais que um bem querer

Encanta, fascina, irradia alegria

É como sonho, magia.

Beatriz de Almeida.



              Mulher


Beatriz de Almeida




















Á você

que desde cedo,

está presente em nossas vidas ,

com seu sorriso doce,

com seu terno olhar,

com seu singelo coração,

sempre atenta as nossas causas,

sempre cantando uma canção.


Não sei se é,

Maria, Bianca, Isabel.

Antonia, Magda, Ligia, Mel.

Conceilma, Irailde, Luana,

Eliene, Letícia, Leomana.

Josélia, Conceilde, Marylane, Valcirene, Romélia.

Ioná, Luiza, Dalva, Betânia,Camilla, Selmar.


São tantas que já não consigo lembrar

É Graça, Marilene, Ana, Lúcia, Conceição, Bruna,Ester.

Ah ! Tem a Marília, Raimunda, Simone,Cléia, Nayra, Naiá.

Suzana, Suêrde, Leilane, Marcilene,

Verbênia,Amanda,Jurlene.

Cada uma com seu jeito

Leve, suave, carismática, extrovertida,

Doce, meiga, atrivida.


No ar, no ar não posso deixar de falar

Willana, Carla, Lívia, Rosevane,

Mírian, Suzy, Betiane.

Não esquecer Inglyd, Hiracy, Ejane,

Lara, Keline,Hasna, Karine.

Nem a Francy Dalva, Luzileide, Tânia e a Bárbara.

À você

Que mesmo sem saber conduz nossas mentes

de maneira brilhante, inteligente,

Um dia é Rita, Cárcia, Cristina, Salete, Ivonete.

Raquel, Fábia, Domingas, Iris, Vanessa, Sabrina.

É como na tv só ligar pra ver

Solange, Maiza, Michelle,

Cinthia, Neyre,Valéria, Rejane,

Madalena, Telma,Rachel, Winthiney, Juliana.

Á você

Que luta incessantemente

Dia após dia,

Com força, garra e sabedoria

Uma hora é Rosa, Fátima, Andréia, Angélica,

Dulce, Márcia, Roberta.

Aurélia, Larissa, Lorena, Luzia,

Ruth, Sara, Iara, Mara.

Francisca, Emília, Jesus,

Kátia, Helena, Francinalda,

Deusiane, Janaína, Marcilene, Corolina.

Francélia, Nilde, Ivoneide, Valcira, Tatiane.

Klênnya, Elza, Teresa, Martha, Lestiane.

É um sonho, simplesmente, assim,

Por mais que tente não consigo chegar ao fim,

Sua beleza encantadora

São como as estrelas do céu

Infinitas e brilhantes doces como mel.

Ah! Nem pensar em esquecer ela

Não é artista, não é cantora, nem atriz


É Beatriz

Brilhante, esplêndida, amável, talentosa, romântica, incrível, zelosa.

Show de emoção

que homenageia você do fundo do coração

Você que é pobre ou rica

Amiga, sentimental

Carinhosa, feia, especial

Seja você professora, dona de casa, doutora.

Atriz, modelo, gari,

Secretária, costureira, empresária,

Atleta, enfermeira, telefonista, vendedora, advogada.

Psicóloga, radialista, cantora, poeta, escritora.

A você que tens o coração materno

Sempre radiante,

Não importa se está longe ou perto

É como uma Arte

Aqui ou em qualquer parte

Nada se compara

Nem mesmo o poema mais belo

Nem a rima mais rara.

Obrigada por tudo que faz

Por tudo que você é

MULHER.