É nestas escolas que se reúnem dois dos
maiores sucessos da revolução cubana: a educação e a saúde pública. Em relação
a esta última, o regime de Fidel Castro desenvolveu um gigantesco sistema
nacional de cobertura a todos os cidadãos, sem exceções de nenhum tipo.
O sistema de saúde de Cuba é composto por
quatro níveis: o médico de família, que costuma viver a poucas quadras de seus
pacientes; o clínico geral de bairro; os hospitais de zona e os institutos
especializados.Todo atendimento é gratuito, com exceção dos medicamentos, que
são subsidiados pelo Estado.
Nenhuma doença fica de fora do sistema de
saúde cubano, que oferece tratamentos a problemas que vão desde simples dores
de cabeça a enfermidades relacionadas à Aids, passando por assistência
odontológica e até mesmo cirurgias plásticas. O resultado deste sistema de
saúde tão amplo pode ser observado quando se comparam as estatísticas das
Nações Unidas sobre esperança de vida. Cuba ocupa o terceiro lugar em todo
continente americano, com expectativa de vida de 76 anos para os homens e 80
para mulheres. Já em relação à mortalidade infantil, as estatísticas da ONU
apontam que o índice de Cuba é de cinco mortes a cada 1.000 nascimentos, o que
situa o país em um nível só comparável ao do Canadá no continente americano.